segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

á águia

Á águia abre suas  asas,e em um vou majestoso, desliza entre as nuvens.
 Voando contemplando magnitudes do espaço.
Mas de que vale ter o infinito para voar, o mar para navega, o solo para percorrer!
Sem o aconchego do seu lar, e não tem aonde posar?
São como as folhas de outono, que sem vida são levadas a esmo.
 Até se dissiparem.
E nesta agonia, assim, á águia também se dissiparia.

 Prado Eunice 01/12/14

Nenhum comentário:

Postar um comentário